terça-feira, 9 de outubro de 2007

Assembleia de Freguesia de 24/09/07

Teve lugar, no dia 24/09/07, a 3ª Reunião Ordinária da Assembleia de Freguesia do ano em curso.
No período Antes da Ordem do Dia, um membro da lista JPSM (Juntos por S. Miguel) lembrou que poderia fazer-se algo mais abrangente, além da conferência programada alusiva ao Dia do Padroeiro Arcanjo S. Miguel, nomeadamente uma feira no Largo de S. Rosendo.
A Junta não discordou da proposta, mas a programação já estaria definida e teve o seu desfecho no dia 29 de Setembro, no Salão da sede da Junta de Freguesia.
A mesma lista questionou, mais uma vez, sobre o processo de demolição do muro na rua do Monte Sião, e a prometida sinalização de trânsito.
Na resposta, a Junta referiu que o muro será para demolir, conforme ordem judicial, mas que levará o seu tempo. A sinalização estará a ser estudada pela engenheira responsável da Câmara Municipal, processo esse que implica alguma burocracia, como por exemplo, a aprovação da Assembleia Camarária, daí toda esta morosidade.
No período da Ordem do Dia, discutiu-se dois pontos. O primeiro relativo à Informação emitida pelo Presidente da Junta. Informa que o final da rua da Aldeia Nova está finalmente concluída, entre outras considerações relativas a outras ruas. Iriam ser colocados mais dois abrigos de passageiros na freguesia, um junto à Travessa do Magusto, outro no início da rua da Aldeia Nova, e a requalificação da zona envolvente da Junta iria entrar fase de concurso.
No segundo ponto discutiu-se a Revisão de Contas para 2007 que foi aprovada por unanimidade.
Por fim, a Junta fez questão de louvar um elemento do público ali presente, afecto à CDU, por este ter denunciado e colaborado directamente na sinalização de dois poços abertos, que ofereciam perigo, em bouças no Monte Sião.

Breve Comentário

Na Assembleia Municipal de Santo Tirso realizada a 26 e 27 de Setembro, foi aprovada, lamentavelmente e apenas com a oposição da CDU, a constituição de uma parceria público-privada, com capitais maioritariamente privados, para gerir os principais equipamentos municipais: piscinas, que provavelmente irá ser agravado o seu preço de utilização, os outros equipamentos, tais como o Mercado Municipal, o Cine-Teatro ( a construir ) e os Estaleiros irão privilegiar o lucro dos privados e não o serviço público.
Nesta reunião, também foi aprovada a alienação de uma parcela de terreno municipal para a construção de um hospital privado em Santo Tirso. Reivindicou-se durante tanto tempo um hospital público novo, o existente tem perdido valências e agora vão construir uma unidade hospitalar privada. Porque será?
Na verdade o que pretendem, claramente, é que hajam condições para a implementação de cuidados de saúde privados, uma vez que os serviços públicos estão a ser desactivados, uma medida meramente mercantilista que encontrou no sector da saúde um negócio bastante rentável. Infelizmente, a Câmara Municipal de Santo Tirso pactua e participa nesta negociata cedendo terreno com bonificações fiscais, esquecendo-se que fez parte dos protestos para a permanência dos serviços públicos de saúde em Santo Tirso, justificando este projecto de grande importância económica para o concelho. Porém, o que mais uma vez se esquece, é que para esta dita importância ter viabilidade, será necessário o contribuinte pagar por um serviço a que tinha direito numa região com uma elevada taxa de desemprego, cerca do dobro da média nacional.