quinta-feira, 23 de abril de 2009

Assembleia de Freguesia de 20/04/2009


por José Carlos Sousa


No período Antes da Ordem do Dia, um membro da lista JPSM demonstra, de forma convincente, o seu desagrado face à rua do Património, nomeadamente o seu estado de conservação relativamente à sua recepção das águas pluviais.
Disse, também, que há outras ruas na freguesia que foram intervencionadas mais cedo do que deviam, no seu entender, pois a rua em questão está no estado mencionado há cerca de 30 anos.
A Junta responde que está de acordo, mas a sua politica tem objectivos definidos. Ou seja, está à espera que o saneamento seja feito na dita rua para assim a remodelar. De outra forma, seria gastar dinheiro mal gasto. Outras ruas foram intervencionadas por entender que estavam em pior estado, em particular, a falta de pavimento, o que não é o caso da rua do Património.
No período da Ordem do Dia, discutiram-se os seguintes pontos:
Informação do Presidente da Junta. Diz que a rua da Paz está em execução; a travessa da Paz está concluída; a travessa de Curros está em concurso, assim como a rua da Padaria. A rua de Curros está em estudo por causa do problema das águas pluviais.
Outras informações foram dadas. A colocação de sinalização informativa, e diversos eventos culturais e programas ocupacionais que tiveram lugar.
Por fim, a Junta anuncia que concorreu a um subsídio para a construção, no Largo de S. Rosendo, de uma mini - biblioteca.
Nos restantes pontos discutiu-se o Inventário de 2008, uma proposta de Documentos de Prestação de Contas de 2008, uma proposta de revisão do PPI e a apreciação de uma proposta de Regulamentação de Concessão de Jazigos em altura.
Todas elas foram aprovadas por maioria.
No espaço aberto à intervenção do público, um membro afecto à CDU propõe algo inédito, não só respeitante à freguesia, mas também a nível nacional. Ou seja, quis, com a sua intervenção, alertar as consciências de que existem procedimentos que não são os mais correctos.
Referia-se, concretamente, à poupança de electricidade, energia importada em larga escala que muito contribui para o desequilíbrio da balança comercial do país. Ora, um ou outro local da freguesia que tem a sua própria iluminação, o Largo de S. Rosendo, por exemplo, deveria reduzir esta a partir de horas tardias da noite, à excepção de épocas festivas do ano, pois o dito recinto faz face com uma boa iluminação da Estrada Nacional 319.
E isto multiplicado por mais de 4000 mil freguesias comportadas pelo país que terão, certamente, exemplos destes. Em suma, o próprio Estado deveria dar o exemplo, em vez das suas mais ilustres personalidades, o Primeiro-Ministro e o Presidente da República, apelarem, apenas, por alturas do Natal e Ano Novo, a que o povo poupe energia. A Junta concorda plenamente com esta posição, mas diz nada poder fazer relativamente à iluminação em causa, visto que a mesma está ligada à rede pública.